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Estado, indivíduo e sociedade : problemas contemporâneos de org. Claudinei Luiz Chitolina... [et al.]"Pode-se ler A atitude macunaímica como uma interpretação da pesquisa de Mário de Andrade sobre o ser nacional, assim como um ensaio sobre o drama do relacionamento do artista e intelectual modernista com Macunaíma e o povo vendo-se de que modo o escritor, em diferentes momentos da existência, interpretou sua rapsódia do herói sem nenhum caráter, acompanha-se uma trajetória existencial (e trágica) a respeito da qual se pode encontrar neste livro uma espécie de biografia, com um rigor que não deixa de fazer jus ao pessimismo aludido pela autora de O tupi e o alaúde."
O livro reúne diferentes perspectivas teóricas acerca das questões éticas, políticas e jurídicas. Sua relevância consiste em tornar atuais as questões que desafiaram pensadores de diferentes origens e latitudes, e que ainda desafiam os homens de nosso tempo. Pretende-se, nesse sentido, recolocar em discussão os pressupostos e os fundamentos do pensamento filosófico, político e jurídico clássico face aos novos desdobramentos da sociedade contemporânea. Por isso, é uma valiosa leitura a quem deseja compreender as intrincadas relações entre ética, filosofia política e filosofia jurídica
Código penalContém : Constituição da República Portuguesa (Constituição Penal) Regime Penal Especial para Jovens Lei da Interrupção Voluntária da Gravidez Lei de Combate ao Terrorismo Lei Penal Relativa às Violações do Direito Internacional Humanitário Infrações Antieconómicas e Contra a Saúde Pública Tráfico e Consumo de Estupefacientes e Substâncias Psicotrópicas Lei do Cibercrime
Cota: D05-2637/H
ISBN: 978-972-40-8698-9
Data: 2020
O branqueamento de capitais e o estatuto do arrependido colaborador : as novas exigências investigatórias no (ainda) admirável mundo novo de Ana Raquel Oliveira Pereira da Conceição; orient. Fernando José dos Santos Pinto TorrãoO presente trabalho tem por objeto a análise do crime de branqueamento de capitais, enquanto epicentro da criminalidade organizada, e dos seus crimes conexos, em especial os crimes informáticos e o terrorismo. A análise é feita em perspetiva dogmática e adjetiva, considerando os principais problemas que, a estes dois níveis, se evidenciam e correlacionam. No âmbito dogmático, o estudo incidirá sobre a estrutura do tipo legal de crime, suscitando as dificuldades implicadas, sobretudo no que concerne ao concurso de normas ou de crimes por se tratar de um crime de conexão ou de segundo grau. No plano adjetivo, serão ponderadas as dificuldades colocadas ao nível da sua prevenção e repressão, analisando as correspondentes (novas) soluções que têm vindo a ser aplicadas. Uma dessas soluções (que começa a generalizar-se no plano do combate à criminalidade organizada em geral e no branqueamento de capitais em especial) merece destaque particular: o arrependido colaborador. Abordaremos as principais razões que levaram à sua positivação, bem como a sua (difícil) compatibilização com a estrutura essencialmente acusatória do modelo processual penal português. A figura carece, porém, de regulamentação mais exaustiva. Apresentaremos, nesse sentido e por fim, uma proposta de Lege ferenda de estatuto de arrependido colaborador
Cota: D05-2656
Data: 2017
A mediação penal e o princípio da oportunidade de Artur Jorge Costa dos Santos; orient. Paulo de Sousa MendesA crescente importância de espaços de oportunidade e de soluções de consenso no processo penal português face à necessidade de desjudicialização e informalização do sistema de Justiça, favoreceram a implantação legal e o exercício da mediação penal em Portugal. No contexto internacional e historicamente emanada da denominada justiça restaurativa, a mediação penal surge com o intuito de colmatar a alegada ineficácia do sistema de Justiça tradicional, ao procurar promover a participação dos cidadãos e ao atribuir maior importância à vítima, vetada quase ao esquecimento no processo penal formal, direccionado sobretudo para a punição do ofensor. As Organizações Internacionais não estão alheias a este panorama e através de recomendações e directivas têm procurado, desde a década de noventa, do século XX, sensibilizar os Estados no sentido de criarem mecanismos legais que possam permitir a integração da mediação penal nos seus ordenamentos jurídicos. A introdução do regime de mediação penal em Portugal através da Lei n.º 21/2007, de 12 de Junho, regime que nasceu da imposição de uma directiva comunitária, foi precedido de debate público acerca desta temática, salientando-se o facto de terem existido e existirem opiniões divergentes quanto à forma de integração da mediação no processo penal e a sua articulação com outras formas de diversão do processo, algumas entendidas como manifestações do princípio da oportunidade. Neste cenário, pretende-se desenvolver uma reflexão sobre o modo como a mediação se posiciona no processo penal português, concretamente no que respeita ao seu posicionamento face ao princípio da oportunidade, para o que importa uma análise comparada de outras formas de integração da mediação no processo penal e bem assim indagar das manifestações daquele princípio no contexto nacional
Tese para a obtenção do grau de Mestre em Direito - Ciências Jurídico-Criminais, apresentada à Universidade Autónoma de Lisboa